terça-feira, 2 de junho de 2009

MUSEU

Fui ao museu Rodin na Graça, está em exposição fotografias de Walter Firmo, com o tema: "em Preto e Branco". Não achei que o titulo condiz muito com toda as fotografias expostas, já que nem todas eram em preto e branco, ao meu ver o tema não tinha tudo haver com as fotografias (pena ele não está lá para explicar! :P)

Walter Firmo

Bem, como infelizmente perdi (neste último mês me mudei de casa) o papel que fiz minhas anotações a respeito das minhas impressões em relação à exposição de Walter Firmo, tentarei relacionar abaixo a fotografias que mais me marcaram e o que mais eu lembrar sobre a exposição:

- A fotografia que eu mais ameeeeei foi a de Bob Marley jogando futebol, é uma fotografia tão espontânea, alegre. Em minha opinião demostrou quem era o cantor (pelo menos o Bob Marley que existe na minha cabeça :D)
- A mais diferente por assim dizer foi um auto-retrato de Walter Firmo que ele está nú deitado na cama e uma mulher tambem nua em pé perto dele (Não gostei muito de ver essa fotografia não, mas valeu a coragem dele! srsr)

- Fotos lindas de Pixinguinha, Cartola, Pelé, Bob Marley, Mãe ...
- A mais impactante foi a que ele está segurando a cabeça de uma ator famoso, o qual agora não me lembro o nome. Ah! A cabeça é de fibra.

- Pude perceber que todas as fotografias são com pessoas negras, sendo a única branca, e na verdade era uma foto na foto, tinha a Claudia Raia sendo beijada por uma pessoa.


- As fotos em sua maioria foram tiradas em Salvador e Rio de Janeiro.

Uma exposição muito bonita e que vale a pena ver!




TEATRO

O casamento suspeitoso...
Esta peça é muito engraçada, na verdade é uma adaptação do Auto da Compadecida (e eu AMO!).
Entre os personagens tem: o rapaz rico que quer arranjar uma moça segundo a vontade da mãe para casar, a mãe uma beata que só pensa em proteger o dinheiro do filho, dois amigos enrolões que tentam proteger o filho da beata de cair em um golpe do baú, uma moça da cidade que vai tentar dá o golpe do baú, sua mãe e seu namorado, e o frei (que por sinal é muito lindo).

Os personagens todos contracenam entre si, e no final todo mundo se dá bem, menos o trio trapaceiro. è bem legal, uma peça que faz agente rir e relaxar.

Quando assisti (já tem 2 meses) estava em cartaz no teatro Módulo (que fica na Magalhães Neto) e o valor da entrada era de R$ 10,00, em cartaz todas as quintas-feiras.

CINEMA

Eu amo ir ao cinema, amo até demais, rsrsrs.
O último filme que assisti foi Anjos e Demônios, continua a "saga" do professor Robert Langdon que é um estudioso que sempre acaba se entrelaçando com a igreja católica, nesse filme diferente do primeiro nem tudo o que parece ser, realmente é! Gostei mais do segundo filme do que do primeiro o código da vinci, apesar de parecer mais realista tudo não passa de uma farça e no final o padre "mocinho" é o vilão da história e até matou o papa, diferente do primeiro filme que parece mais surreal e no final das contas realmente a mocinha era descendente de Maria.
Destaque para a trilha sonora do filme, e também para os monumentos do Vaticano que são muito bem mostrados durante o filme.

A estética da guerra!



... A sinfonia das balas ...


... O perfume dos corpos mortos...


Nunca tinha parado para pensar que na guerra também pode haver arte, mesmo descordando de que corpos mortos exalem perfume (tendo como pré suposto de que o cheiro do perfume seja uma cheiro bom, ou até mesmo agradavél, entretando o agradavél também é relativo desse modo por que não perfume dos corpos mortos! Nesse ponto nem sei mais se concordo ou descordo do autor.)

O que quero dizer é que a guerra também pode trazer obras primas e artes que nunca teriamos ou vivenciariamos de certo modo, se não existisse por exemplo, um fotograáo bem no momento em que aquela menina vietnamita está fugindo das bombas Napalm norte-americanas que, durante a Guerra do Vietnã, foram lançadas sobre a vila em que habitava. A fotografia foi feita em 1972, pelo também vietnamita Nick Ut. A cena reproduz a menina correndo nua e chorando, coberta de queimaduras, junto a outras crianças. Ao fundo, está a vila onde ela morava Trang Bang em chamas. A imagem chocou a opinião pública mundial, que já pressionava o fim do conflito, iniciado em 1964, ou não saberiamos o que se passou no afeganistão senão fosse fotos e videos feitos nos momentos de desespero e guerra daquele povo, não poderiamos compartilhar mesmo que por um momento do sentimento que eles sentiram, ou não ficaria guardado para sempre na história registrado a lágrima, a destruição de algum lugar para nossas futuras gerações ver. Se não fosse a arte que nasce no meio da guerra o que ficaria seriam relatos que com o passar dos tempos poderiam morrer em nossos lábios e não alcançar a tantos.