AS REDES ELETRÔNICAS E SEUS PROJETOS COLABORATIVOS ALIADOS AO DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
THAMYRES ALEXANDRE DA SILVA
Resumo: o presente artigo tem como objetivo discutir sobre os projetos colaborativos das redes eletrônicas e sua contribuição com as novas necessidades da educação, e também os programas que estão sendo tão utilizados por um grande número de alunos.
Palavras chave: redes eletrônicas, projetos colaborativos, desenvolvimento educacional.
As redes eletrônicas estarão cada vez mais presentes na sociedade. E já são e passarão a ser cada vez mais o caminho fundamental para gerar inovação e conhecimento. Diante disso, as instituições e países que quiserem crescer no futuro precisarão ter uma estratégia para bem utilizar as redes como um dos fatores estratégicos para desenvolver-se.
Há diversas formas de utilizar a rede, mas a prática tem demonstrado, através de projetos colaborativos, como o Wikipedia, Linux e similares, que existe um grande potencial que não é utilizado nesses modelos colaborativos, e que suscitam inovação e conhecimento. Entretanto, o que deixamos prevalecer ainda é o fato de que “um pequeno grupo de homens domina o conjunto dos saberes e propõem o ideal desse domínio” (LÉVY, 1999, p. 161).
Assim, uma tática para utilizar os programas colaborativos em favor do desenvolvimento do conhecimento para todos, em longo prazo passa pelo uso cada vez maior desses ambientes para viabilizar projetos interativos inteligentes.
O Brasil tem vivido profundamente essa experiência, sem qualquer apoio oficial ou indução corporativa. O brasileiro abraçou o Orkut como o seu novo ambiente on-line, é o que podemos ver através do grande número de brasileiros associados ao Orkut, informação que podemos confirmar no próprio site deste (www.orkut.com).
Somos o país com maior número de usuários da ferramenta de colaboração do Google, com 53%, seguido dos Estados Unidos com 18%, afirmativa que podemos ver no site: cite de acordo com as normas da abnt http://www.orkut.com/MembersAll.aspx.
Esse grande número de usuários do Orkut nos mostra que temos facilidade para o entretenimento, mas ainda não saltamos para a fase do conhecimento e da participação em relação do uso da Internet, pois temos meios de modificar e acrescentar conhecimento em certos site, mas muitas vezes não fazemos isso.
O brasileiro poderia (aqueles que tem o acesso) aproveitar para navegar em ambientes colaborativos para projetos de inovação e conhecimento, e aqueles que não têm essa consciência teriam que ser incentivados através dos órgãos competentes, por que inclusão digital vai além de ensinar uma pessoa a ligar o computador ou aprender a mexer em certos programas, inclusão digital ao meu ver é dar oportunidade às pessoas para poderem modificar o que estão vendo, acrescentar e escolher o que querem ver. Desta forma, estaríamos dando saltos que também se constituiriam em um progresso educacional, mas para isso deveria ser feito pelo menos algumas mudanças; algumas delas poderiam ser:
- Ferramentas parecidas ao Orkut, mas gratuitas e livres, que não estivessem centralizadas em um portal, mas espalhadas e que, ao mesmo tempo permitissem a troca de informações entre as diversas bases colaborativas;
- Capacitação de professores, capazes de coordenar projetos nessa linha, e meios para tal. “Os professores... não sabem como utilizar a tecnologia na dinâmica pedagógica que vêm utilizando e não tem tempo para se dedicar a isso” (BONILLA, 2002)
- Além de metodologias que sirvam de guia para os profissionais de educação, é necessário que, “o professor seja sujeito da sua ação e não mero executor de atividades ou técnicas, deve ser produtor de conhecimentos e não meramente consumidor”. (BONILLA, 2002)
O Brasil tem um leque de oportunidades para ter um grande desenvolvimento, temos que aprender a usar as novas tecnologias em nosso favor, e também exigir mais dos responsáveis legais destas mudanças, pois temos deveres, mas também direitos e precisamos requerê-los para o nosso próprio bem, e das nossas futuras gerações.
Bibliografia
- LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
- BONILLA, Maria Helena. Inclusão Digital e Formação de Professores . Revista de educação. Vol. XI, nº 1, 2002.
- Orkut
http://www.orkut.com/MembersAll.aspx,
Acessado em 24/11/ 07.
THAMYRES ALEXANDRE DA SILVA
Resumo: o presente artigo tem como objetivo discutir sobre os projetos colaborativos das redes eletrônicas e sua contribuição com as novas necessidades da educação, e também os programas que estão sendo tão utilizados por um grande número de alunos.
Palavras chave: redes eletrônicas, projetos colaborativos, desenvolvimento educacional.
As redes eletrônicas estarão cada vez mais presentes na sociedade. E já são e passarão a ser cada vez mais o caminho fundamental para gerar inovação e conhecimento. Diante disso, as instituições e países que quiserem crescer no futuro precisarão ter uma estratégia para bem utilizar as redes como um dos fatores estratégicos para desenvolver-se.
Há diversas formas de utilizar a rede, mas a prática tem demonstrado, através de projetos colaborativos, como o Wikipedia, Linux e similares, que existe um grande potencial que não é utilizado nesses modelos colaborativos, e que suscitam inovação e conhecimento. Entretanto, o que deixamos prevalecer ainda é o fato de que “um pequeno grupo de homens domina o conjunto dos saberes e propõem o ideal desse domínio” (LÉVY, 1999, p. 161).
Assim, uma tática para utilizar os programas colaborativos em favor do desenvolvimento do conhecimento para todos, em longo prazo passa pelo uso cada vez maior desses ambientes para viabilizar projetos interativos inteligentes.
O Brasil tem vivido profundamente essa experiência, sem qualquer apoio oficial ou indução corporativa. O brasileiro abraçou o Orkut como o seu novo ambiente on-line, é o que podemos ver através do grande número de brasileiros associados ao Orkut, informação que podemos confirmar no próprio site deste (www.orkut.com).
Somos o país com maior número de usuários da ferramenta de colaboração do Google, com 53%, seguido dos Estados Unidos com 18%, afirmativa que podemos ver no site: cite de acordo com as normas da abnt http://www.orkut.com/MembersAll.aspx.
Esse grande número de usuários do Orkut nos mostra que temos facilidade para o entretenimento, mas ainda não saltamos para a fase do conhecimento e da participação em relação do uso da Internet, pois temos meios de modificar e acrescentar conhecimento em certos site, mas muitas vezes não fazemos isso.
O brasileiro poderia (aqueles que tem o acesso) aproveitar para navegar em ambientes colaborativos para projetos de inovação e conhecimento, e aqueles que não têm essa consciência teriam que ser incentivados através dos órgãos competentes, por que inclusão digital vai além de ensinar uma pessoa a ligar o computador ou aprender a mexer em certos programas, inclusão digital ao meu ver é dar oportunidade às pessoas para poderem modificar o que estão vendo, acrescentar e escolher o que querem ver. Desta forma, estaríamos dando saltos que também se constituiriam em um progresso educacional, mas para isso deveria ser feito pelo menos algumas mudanças; algumas delas poderiam ser:
- Ferramentas parecidas ao Orkut, mas gratuitas e livres, que não estivessem centralizadas em um portal, mas espalhadas e que, ao mesmo tempo permitissem a troca de informações entre as diversas bases colaborativas;
- Capacitação de professores, capazes de coordenar projetos nessa linha, e meios para tal. “Os professores... não sabem como utilizar a tecnologia na dinâmica pedagógica que vêm utilizando e não tem tempo para se dedicar a isso” (BONILLA, 2002)
- Além de metodologias que sirvam de guia para os profissionais de educação, é necessário que, “o professor seja sujeito da sua ação e não mero executor de atividades ou técnicas, deve ser produtor de conhecimentos e não meramente consumidor”. (BONILLA, 2002)
O Brasil tem um leque de oportunidades para ter um grande desenvolvimento, temos que aprender a usar as novas tecnologias em nosso favor, e também exigir mais dos responsáveis legais destas mudanças, pois temos deveres, mas também direitos e precisamos requerê-los para o nosso próprio bem, e das nossas futuras gerações.
Bibliografia
- LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
- BONILLA, Maria Helena. Inclusão Digital e Formação de Professores . Revista de educação. Vol. XI, nº 1, 2002.
- Orkut
http://www.orkut.com/MembersAll.aspx,
Acessado em 24/11/ 07.
