terça-feira, 2 de junho de 2009

A estética da guerra!



... A sinfonia das balas ...


... O perfume dos corpos mortos...


Nunca tinha parado para pensar que na guerra também pode haver arte, mesmo descordando de que corpos mortos exalem perfume (tendo como pré suposto de que o cheiro do perfume seja uma cheiro bom, ou até mesmo agradavél, entretando o agradavél também é relativo desse modo por que não perfume dos corpos mortos! Nesse ponto nem sei mais se concordo ou descordo do autor.)

O que quero dizer é que a guerra também pode trazer obras primas e artes que nunca teriamos ou vivenciariamos de certo modo, se não existisse por exemplo, um fotograáo bem no momento em que aquela menina vietnamita está fugindo das bombas Napalm norte-americanas que, durante a Guerra do Vietnã, foram lançadas sobre a vila em que habitava. A fotografia foi feita em 1972, pelo também vietnamita Nick Ut. A cena reproduz a menina correndo nua e chorando, coberta de queimaduras, junto a outras crianças. Ao fundo, está a vila onde ela morava Trang Bang em chamas. A imagem chocou a opinião pública mundial, que já pressionava o fim do conflito, iniciado em 1964, ou não saberiamos o que se passou no afeganistão senão fosse fotos e videos feitos nos momentos de desespero e guerra daquele povo, não poderiamos compartilhar mesmo que por um momento do sentimento que eles sentiram, ou não ficaria guardado para sempre na história registrado a lágrima, a destruição de algum lugar para nossas futuras gerações ver. Se não fosse a arte que nasce no meio da guerra o que ficaria seriam relatos que com o passar dos tempos poderiam morrer em nossos lábios e não alcançar a tantos.

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